ÉVORA MINHA CIDADE

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

NA VERDADE, NINGUÉM VIVE SÓ











Na verdade, niguém vive só, mesmo quando não temos alguém ao nosso lado, no nosso coração e no nosso pensamento existe alguém ou alguma coisa que nos desperta e nos chama para a vida.


Ninguém vive só...
Mesmo as estrelas do céu brilham juntas.
Mesmo as águas do oceano correm em conjunto.
Mesmo as lágrimas rolam duas a duas, não raro acompanhadas de sorriso...
Ninguém vive só...
Mesmo as folh...
as pequeninas dos arbustos dormem juntas.
E os pássaros cortam ares em revoadas.
Ninguém vive só.
Mesmo as pedras procuram o caminho, porque o caminho não é deserto, mas transitado pelos homens.
Mesmo as flores procuram o jardim, porque os jardins são visitados.
Mesmo os perfumes procuram as flores, porque a flor perfumada exerce maior atração.
Ninguém vive só...
E nessa grande harmonia de conjunto, resta a constante busca de "outro", neste irresistível poema de sociabilidade, nós nos situamos também como gente.
Ninguém vive só...
Situar-se como gente é abandonar a idéia do EU, a atitude do egoísmo para aderir ao NÓS. Eu , você, todos nós:
Abertos, confiantes, construtivos, comunitários e sociais!
G. B.
 
 
 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

DIA MUNDIAL DO BRAILLE





Braille ou braile é um sistema de leitura com o tato para cegos inventado pelo francês Louis Braille no ano de 1827 em Paris.
 
O Braille é um alfabeto convencional cujos caracteres se indicam por pontos em alto relevo. O deficiente visual distingue por meio do tato. A partir dos seis pontos relevantes, é possível fazer 63 combinações que podem representar letras simples e acentuadas, pontuações, números, sinais matemáticos e notas musicais.
 
Louis Braille perdeu a visão aos três anos. Quatro anos depois, ele ingressou no Instituto de Cegos de Paris. Em 1827, então com dezoito anos, tornou-se professor desse instituto. Ao ouvir falar de um sistema de pontos e buracos inventado por um oficial para ler mensagens durante a noite em lugares onde seria perigoso acender a luz, ele fez algumas adaptações no sistema de pontos em alto relevo, e em 1829 publicou o seu método.
 
Sendo um sistema realmente eficaz, por fim tornou-se popular. Hoje, o método simples e engenhoso elaborado por Braille torna a palavra escrita disponível a milhões de deficientes visuais, graças aos esforços decididos daquele rapaz há quase 200 anos.
 
O braille provou ser muito adaptável como meio de comunicação. Quando Louis Braille inicialmente inventou o sistema de leitura, aplicou-o à notação musical. O método funciona tão bem que a leitura e escrita de música é mais fácil para os cegos do que para os que vêem. Vários termos matemáticos, científicos e químicos têm sido transpostos para o braille, abrindo amplos depósitos de conhecimento para os leitores cegos. Relógios com ponteiros reforçados e números em relevo, em braille, foram produzidos, de modo que dedos ágeis possam sentir as horas.